O governo federal lançou o programa “Minha casa, minha vida”, que prevê a construção de um milhão de casas populares até 2010, e entra em operação no dia 13 de abril. Serão investidos R$ 34 bilhões no progra-ma. Sendo R$ 16 bilhões destinados às famílias com renda de zero a três salários mínimos. O Governo Federal quer reduzir em 14% a falta de moradias no País, estimada em 7,2 milhões de casas, sendo que 90,9% estão concentrados na faixa de renda de até três salários mínimos. A região Sudeste será beneficiada com 36,4% do total de casas a serem construídas, o Nordeste com 34,3%, o Sul com 12%, a Região Norte com 10,3% e a Centro-Oeste com 7%. A prioridade do programa será para famílias com deficientes e idosos e o registro da casa será prefe-rencialmente, no nome da mulher. A primeira presta-ção será paga na entrega do imóvel.
Veja as regras do plano habitacional:
Até três salários mínimos:
As famílias com essa renda não poderão comprometer mais do que 10% da renda com as prestações. O financiamento será por 10 anos e a prestação mínima será de R$ 50,00. Serão 400 mil casas para essa parte da população, com isenção do seguro e das despesas de cartório. O Governo Federal vai alocar os recursos e as construtoras apresentarão os projetos em parceria com estados, municípios, cooperativas e movimentos sociais. A análise dos projetos e a contratação das casas será feita pela Caixa Econômica Federal.
De três a seis salários mínimos:
Quem tem renda familiar nessa faixa pode gastar até 20% da renda com as prestações. Serão construídas 400 mil casas. Para esse grupo haverá redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor. Os beneficiários terão abatimento de 90% nas despesas com cartório. Para quem recebe de 2 a 5 salários mínimos, os juros serão de 5% ao ano e para quem tem renda de 5 a 6 salários mínimos serão de 6%.
De seis a dez salários mínimos:
As demais 200 mil moradias serão destinas às famílias com renda entre 6 e 10 salários mínimos. Para essa faixa haverá estímulo à compra, com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo garantidos.
As casas desse programa são diferentes das casas que são doadas pelo governo através das prefeituras, na maioria dos casos, com interesses eleitoreiros, ou seja, em troca do voto. Neste caso, não tem padrinho político. Na hora de se inscrever o que vai ser levado em consideração é se a pessoa se enquadra nos critérios. Se a renda está de acordo com as condições de pagamento. Se a ficha é limpa no comércio, etc. O bom desse programa é que toda pessoa que se enquadrar nos critérios poderá adquirir sua casa financiada.
As casas desse programa são diferentes das casas que são doadas pelo governo através das prefeituras, na maioria dos casos, com interesses eleitoreiros, ou seja, em troca do voto. Neste caso, não tem padrinho político. Na hora de se inscrever o que vai ser levado em consideração é se a pessoa se enquadra nos critérios. Se a renda está de acordo com as condições de pagamento. Se a ficha é limpa no comércio, etc. O bom desse programa é que toda pessoa que se enquadrar nos critérios poderá adquirir sua casa financiada.