SAUDAÇÃO À BANDEIRA DE BOA SAÚDE

Por José Alaí de Souza - 13/10/2005

A Bandeira do Município de Boa Saúde foi criada através da Lei nº 064/95 datada de 13 de dezembro de 1995. Ela é o Brasão são os símbolos maiores do nosso município. Repre-sentam a nossa gente, a nossa terra, o nosso potencial humano, as nossas riquezas e belezas naturais, nosso saber e nosso fazer, nossa crença, nossa cultura e nossas tradições, nossa história. No seu simbolismo: o templo, significa a nossa fé no Criador e em nós enquanto criaturas livres, dotadas de razão e inteligência e, enquanto cidadãos e cidadãs responsáveis pelo nosso destino; o rio com a pedra do Poço Grande e os campos lembram a nossa história, as nossas belezas e riquezas naturais e nossas potencialidades; o caju, a mandioca e demais produtos agrícolas mostram a capacidade de produzir da nossa terra e o fruto do trabalho da nossa gente. Nesta saudação à nossa Bandeira, lembramos a realidade do município, com alguns desafios:
=>66% da população reside no meio rural, a maioria necessitando soluções para os problemas de trabalho e renda, moradia, água de beber, educação, saúde e saneamento;
=> 62% da população tem menos de 30 anos, exigindo políticas públicas direcionadas às crianças, adolescentes e jovens proporcionando boas condições de saúde, educação e capacitação para o exercício da cidadania;
=> 36% da população urbana e 49% da população rural de 05 anos e mais de idade é analfabeta, carecendo de ter acesso à educação para poder gozar dos benefícios do saber e dos conhecimentos técnicos e científicos;
=> 60% dos responsáveis por domicílios têm uma renda mensal de (-) menos até 01 um salário mínimo e 22% não têm rendimento fixo, mostrando a necessidade de incentivo e apoio às atividades de geração de trabalho e renda;
=> 60% dos agricultores são proprietários e 40% arrendatários, parceiros e posseiros mostrando que o acesso à terra é um fator limitante da produção e da melhoria de vida da população rural;
Esses percentuais mostram o quanto precisamos construir para mudar essa realidade. É urgente que valorizemos nossa condição de cidadãos e de agentes de mudança.