Neste dia 02 de Abril de 2011, fazem 96 anos do nascimento de Manoel Teixeira de Souza, mais conhecido como Nezinho de Souza. Ele era filho de Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá) e Antônia Augusto de Souza. Nasceu na Fazenda Jenipapo no município de Santo Antônio e, ainda, jovem passou a morar na Fazenda Bom Pasto para em seguida, após o seu casamento com Erotides Lúcio de Souza, residir em Boa Saúde.Ele iniciou a sua atuação na vida política como sub-prefeito do Distrito de Boa Saúde no período de 26 de Outubro de 1946 a 21 de Julho de 1948. Em seguida exerceu o cargo de vereador, como representante do Distrito de Boa Saúde, na Câmara Municipal de São José de Mipibu, época em que não havia pagamento pelo exercício da função e, ainda, tinha que se deslocar a cavalo, de Boa Saúde até São José de Mipibu para participar das seções.
No início da década de 1950, juntamente com Antônio Augusto de Souza (seu irmão) e Manoel Ribeiro de Andrade, foi responsável pela emancipação política de Boa Saúde, no dia 11 de Dezembro de 1953. Na primeira eleição para prefeito do município, foi eleito o primeiro prefeito constitucional de Boa Saúde, numa disputa que teve como adversário Severino Dias de Paiva. Exerceu o mandato no período de 01 de Fevereiro de 1955 a 31 de Janeiro de 1960. Elegeu Manoel Ribeiro como seu sucessor e foi eleito, novamente, prefeito de Boa Saúde em 1965, tendo exercido o mandato no período de 31 de Janeiro de 1965 a 31 de Janeiro de 1970. Terminado o seu segundo mandato elegeu como sucessor José Aldo Barbalho.
Nezinho de Souza exerceu liderança política em Boa Saúde, durante 27 anos, compreendendo o período de 1946 a 1973. Residiu em Boa Saúde durante 48 anos, período compreendido entre 1940 e 1988, ano em que faleceu, aos 73 anos de idade. Era casado com Erotides Lúcio de Souza, filha do Coronel José Lúcio Ribeiro e Sofia Gomes Ribeiro.
Nezinho de Souza ainda hoje é lembrado como um homem popular e sensível aos problemas das pessoas mais carentes, independente de estar exercendo o poder publico, ou não. A sua condição de proprietário rural e criador, possibilitava a muitas pessoas o acesso à terra para plantar e ao cercado para criar um animal e, ainda, o empréstimo de um boi de campinadeira ou de uma vaca de leite. Também, no trabalho agrícola e na produção de farinha de mandioca ocupava bastante mão-de-obra, numa época em que não existia aposentadoria rural e assistência do governo, do tipo bolsa família e programa do leite.