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Tuesday, June 23, 2009

MEIO AMBIENTE: Jeitos de cuidar da terra


Eri Paiva, escreveu:
A Terra é o espaço que Deus nos deu para vivermos, para crescermos e nos aperfeiçoarmos. Deu também para que dela cuidemos, administremos e possamos usufruir de todos os produtos, bens e benefícios dela advindos. Para isto nos dotou de inteligência e razão, discernimento, conhecimento, imaginação, habilidades várias, talentos diversos. Estamos aqui por pouco tempo. Temos obrigação de deixar a nossa terra em melhor estado do que encontramos. Deus vai querer saber qual foi o nosso jeito de cuidar da terra.
O modo de cuidar do nosso planeta tem tomado caminhos diferentes. Os que estão acordados, estão de pé, agindo, lutando cuidando, de fato, protegendo o meio ambiente, defendendo a natureza, conscientizando e orientando populações a usarem, de forma responsável, os bens da natureza, a assumirem atitudes e gestos simples desde fechar bem uma torneira até o ato de não jogar sujeira no rio; a plantarem mais árvores e ensinarem às crianças a não derrubarem os seus frutos ainda verdes. Ocupam-se ainda na organização de grupos, associações e movimentos pró-defesa da vida do planeta; realizam estudos, pesquisas, debates para aprofundamento de seus conhecimentos, trabalham as informações e noticias e se manifestam a respeito, programam ações orientadas e coordenadas em favor da vida do planeta e da melhor qualidade de vida dos seus moradores. Há os que estão de pé, mas não estão despertos, conscientes de sua responsabilidade. E assim, assumem atitudes que prejudicam, depre-dam e estragam os bens da natureza. Sem nenhuma responsabilidade ou remorso, sujam as ruas, jogando lixo ou então deixam-no a céu aberto; desperdiçam litros e litros de água, arrancam folhas, quebram galhos ou derrubam as árvores; não plantam uma semente sequer que venha a lhe dar frutos, a embelezar sua rua, ou a oferecer uma sombra generosa para se refrescar nos dias quentes, de muito calor, cada vez mais intenso a cada ano que passa...
Benedito Prado, na sua imaginação poética, traduz, nos seus versos, a tristeza do Criador no tratamento que se tem dado à terra.


Vejamos a seguir:
Não é esta aí, a natureza que eu quis.


Que tomba indefesa, perdendo a beleza,


Trazendo a tristeza, na terra que eu quis.


Não é esta aí, a terra que eu quis.


Desfeita em pedaços por grandes ricaços,


Por mãos criminosas do homem que eu fiz.


Não é este aí o homem que eu quis.


Que vive oprimido, que anda perdido,


Que cai abatido no mundo que eu fiz.


Será que eu falhei?


Me digam vocês!


Será que pus muita água no mar?


Será que é o calor do meu sol a queimar?


Se acaso é assim, perdão eu errei!


Agora eu lhes digo o mundo que eu quis:


As estrelas não brigam, o sol não se afasta.


O Mar não soçobra na terra que eu fiz.


Agora eu lhes digo a terra que eu quis:


Sem ódio, sem guerra, sem tanta injustiça


Que ferem meu filho, o homem que eu quis.


Agora eu lhes digo o homem que eu quis:


Um homem liberto, fraterno e aberto,


Fazendo da vida um canto feliz.


Será que eu falhei sendo bom demais?


Será que o amor, a justiça e a paz


Não valem mais nada neste mundo meu?!


Se acaso é assim, perdão eu errei!


(Autor: Benedito Prado)

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