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Tuesday, March 06, 2007

JORNAL DA CIDADANIA - Ano 04 - Nº 42- Boa Saúde/RN - Março/2007

Caros leitores,
Esta disponível na internet a edição do Jornal da CIDADANIA - Março/2007.
Nela vocês vão encontrar os seguintes assuntos:
- Agricultura; O agrticultor não depende só da chuva, mas também de incentivo na hora certa...
- Política:Começou mal a atuação nos nossos parlametares...
- Conselho Comuitário de Boa Saúde: Notícias sobre a atuação do Conselho.
- Dia Internacional da Mulher- Artigos: A mulher na Políica no RN e
A mulher pode superar obstáculos.
- Campanha da Fraternidade: "Vida e Missão neste Chão".
- Educação: os alunos da quarta série do ensino funamental não sabem ler nem escreer...
- Festa da Padroeira: Prestação de contas
- Castanha de caju: Produção da safra 2006.
Façam uma boa leitura!
Comentários e sugestôes serão bem vindos!

O AGRICULTOR NÃO DEPENDE SÓ DA CHUVA

O dia 19 de março é dedicado a São José. Dia esperado pelos agricultores nordestinos com a esperança de um bom inverno e uma boa safra, conforme cantava Luiz Gonzaga: “Eu plantei meu milho todo no dia São José...Tenho fé na providência...Vai dar milho a granel...” Como no passado, o sertanejo ainda hoje costuma, com muita fé, pedir chuva e uma farta colheita a São José.
Para 2006 as previsões são de um bom inverno. Mas, não é só da chuva caída no tempo e no lugar certo, que depende o agricultor. Para fazer o seu roçado e garantir uma boa safra ele depende de outros fatores para poder plantar no tempo certo. Depende da terra para plantio, do corte do terreno, da semente e do adubo.
Plantar fora de época porque o trator atrasou o corte do terreno; porque a semente do governo não chegou no tempo certo ou, ainda, porque o financiamento do banco para o custeio atrasou ou não saiu são as principais dificuldades pelas quais passam muitos agricultores.
Para garantir uma boa safra é necessário que a assistência da Prefeitura, do Governo do Estado e dos Bancos oficiais cheguem aos pequenos agricultores no dia e na hora certa e, em primeiro lugar, para os que mais precisam.
Mas, também, é preciso que os pequenos agricultores se previnam. Hoje em dia não se guarda sementes para o plantio, como antigamente. A maioria prefere ficar na dependência da chegada e da quan-tidade da semente mandada pelo governo e, em relação ao corte da terra, certas pessoas ficam na dependência do trator da Prefeitura, quando podia pagar.
Além de se prevenir, os pequenos agricultores precisam estar organizados e valorizar as conquistas alcançadas através das associações comunitárias:
-As casas de farinha comunitárias de Ipueiras, Lagoa da Onça, Boa Saúde, Lagoinha, Xiquexique e Canto Grande;
- Os sistemas de abastecimento de água através da Adutora Mons. Expedito das comunidades de Limoeiro, Lagoa da Onça, Guarini, Ipueiras e Murici;
- O trator equipado com grades e reboque da Associação Comunitária de Lagoinha.
Como as associações estão adminis-trando esses bens que foram financiados com recursos do governo, recursos nossos? Como os associados e demais pessoas dessas comunidades participam, acompanham o uso desses bens e estão sendo beneficiadas?
Pense sobre tudo isto e veja como pode contribuir para melhorar a situação de trabalho na comunidade e as condições de vida das pessoas. A melhoria e o desenvolvimento das comunidades depen-dem do poder público fazer a sua parte e da gente fazer o que é da nossa conta. A nossa relação com o poder público não deve ser de dependência. Devemos distin-guir o que é política pública, (uma obriga-ção da Prefeitura, do Governo Estadual e Federal) e o que é favor. As políticas públicas como: o bolsa família, a casa po-pular, o cheque reforma, o corte de terra, o fardamento escolar, o asfalto, etc são financiados com os impostos que nós pagamos e, quem está no poder tem a obrigação de fazer para todas as pessoas, sem distinção. Já o favor e uma coisa pes-soal. É uma ação que se faz sem esperar recompensa. Faz parte da boa convivên-cia. É, também, uma forma das pessoas se ajudarem independente da política. Uma coisa é diferente da outra. Bem diferente!
José Alaí de Souza


DIA DE SÃO JOSÉ
Autor: Antônio Zacarias da Silva


Quando eu era menino
Vi uma multidão andando a pé
Era dezenove de março
Data pra se renovar a fé
Do homem sertanejo
Que é devoto de São José.

Muitas preces presenciei
Tive a oportunidade de ver
Quando a seca se prolongava
Assim eu posso dizer
As pessoas roubar o santo e rezar
Novena depois que voltava a chover.

Porem o pessoal do sertão tem
Com São José uma devoção
De no seu referido dia
Com muita fé fazer a plantação
Para comer o milho assado
Na fogueira de São João.

CONSELHO COMUNITÁRIO EM AÇÃO

1. Coral “O canto do Rouxinol”


No dia 22/02/2007 foi realizado o primeiro ensaio do Coral “O canto do Rouxinol”. Antecedeu ao ensaio uma reunião com as mães das crianças. Um sistema de apadrinhamento foi adotado para o fornecimento do uniforme, sem que os pais assumam despesas.




2.Atividades com a 3ª Idade:







Um grupo da terceira idade está se reunindo no Conselho Comunitário participando de palestras e ou-tras atividades que ocupem melhor o seu tempo. Algu-mas pessoas na última reunião decidiram plantar ervas medicinais nos quintais de suas casas.


3. Produção da Multimistura:
Agora em março, será reiniciada a produção e a distribuição da Multimistura com as crianças da Pastoral da Criança. Um relatório sobre o trabalho foi enviado ao Programa Desenvolvimento Solidário, ao Regional da EMATER e à Coordenação da Pastoral da Criança.


4. Protagonismo Jovem:
No dia 01/03/2007, a EMATER e o Conselho Comu-nitário reuniram 25 jovens com o objetivo de dar continuidade ao Programa Pratagonismo Jovem em Boa Saúde. Em 2006 o referido programa deu apoio ao Grupo ANJO e neste ano pretende ampliar a sua atuação, diversificando as atividades.

COMENTÁRIO:
cristo todo inclusivo said...
Gostaria de saber se alguém pode me ajudar a encontrar Beatriz Leocadio da Silva, filha de Antonio Leocadio da Silva e Ilza leocadio da Silva ela nscida na cidade de Goianinha. Há mais de vinte anos que perdi contato com ela, se vocês puder me ajudar eu ficarei muito agradecido, ela morava em Parnamirim, não sei se mudou dai. Será que vocês podem me ajudar? Se não encontrá-la pode ser alguém com o sobrenome LEOCADIO ai na cidade de Parnamirim ou redondezas.muito obrigado,BENEDITO LEOCADIO DA SILVA -SP

COMEÇOU MAL

Com o título “Começou Mal” o Senador Cristovam Buarque disse: “Ninguém sente saudades da última legislatura. Mensalões e sangussugas tomaram conta do noticiário como se nosso Parlamento fosse um progra-ma policial de televisão. A nova legislatura também começou mal. Enquanto o Brasil vive em clima de guerra civil, a educação de nossas crianças fica para trás em relação ao resto do mundo, a economia cresce a taxas menores que a dos países emergentes: as estradas continuam esburacadas, os aeropor-tos paralisados; o desmatamento avança; a desigualdade social cresce e no lugar de colocar esses e outros problemas na pauta, o Parlamento prefere priorizar o aumento nos salários dos parlamentares”. E, mais adiante: “Em um país onde o salário mínimo é de R$ 350,00, os parlamentares querem igualar seus salários aos R$ 24,7 mil dos ministros do Supremo Tribunal Federal,que ainda querem aumentos. Apesar dos dois salários esconde-rem vantagens adicionais, livres do imposto de renda, que não aparecem no contra-cheque”. Continuando o Senador diz: É o povo que para, por meio dos impostos, os salários do Legislativo e do Judiciário, e dificilmente com-praria nossos serviços pelo valor dos salários que recebemos. Se no parlamento, estivesse-mos solucionando o problema da violência, do desemprego, da péssima educação pública, do caos na saúde, da crise ambiental, da ineficiência do sistema político, até que pode-ríamos pedir aumento, mas pelo resultado do nosso trabalho, o povo acha que já ganhamos muito. Não deve ser diferente a opinião sobre o Sistema Judiciário”. E, na conclusão ele afirma: “Atualmente, o produto do nosso trabalho não está atendendo aos brasileiros de hoje nem ajudando a construir um Brasil melhor para o futuro”.

A MULHER PODE SUPERAR OBSTÁCULOS

É importante que as novas gerações conhe-çam a história das conquistas femininas, a luta das mulheres que denunciaram a descriminação, por acreditar que, apesar de é possível um relaciona-mento justo entre homem e mulher.
No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, símbolo da emancipação feminina. Essa data foi instituída em 1911, pela UNESCO – Organização Mundial para a Educação, Ciência e Cultura – para lembrar uma manifestação de operárias no ano de 1857 em Nova Iorque, ocasião em que morreram carbonizadas aproximadamente 130tecelãs numa fábrica têxtil onde faziam um movimento grevista para reivindicar melhores condições de trabalho, equiparação de salários com os homens e tratamento digno.
Nascida no Rio Grande do Norte, Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810 – 1885) foi uma das primeiras mulheres no Brasil a superar os limites do espaço privado e a publicar textos em jornais da chamada “grande imprensa”. Ela ridiculariza a idéia dominante da superioridade e afirma, Homem e Mulher são diferentes apenas no corpo. Segundo a autora os homens se beneficiavam com a opressão feminina e somente o acesso à EDUCAÇÃO permitiria às mulheres tomarem consciência de sua condição de inferioridade e ser consideradas como SERES pensantes para opinar sobre momentos importantes no país.
Em 1927 o governador do Rio Grande do Norte Juvenal Lamartine, antecipou-se a União e aprovou uma lei no Estado dando direito de voto às mulheres, para regozijo nacional das feministas. A terra de Nísia Floresta, sob a sua influência, impunha-se como provocação para as demais províncias. Cinco anos depois, em 1932, Getúlio Vargas cede aos apelos feministas e incorpora ao novo Código Eleitoral o direito de voto à mulher e o Brasil passa a ser o quarto país das Américas a conceder o voto às mulheres.
Maria de Deus Souza de Araújo

A MULHER NA POLÍTICA

No Rio Grande do Norte a mulher conquistou o direito de voto em 1928. Foi conquista mesmo!ser votada, de se eleger, logo mais, foi conquistado. De lá para cá as mulheres vêm ocupando espaços na política. Primeiro foram se elegendo e exercendo cargos de vereadoras e de deputadas estaduais para depois serem eleitas prefeitas, governadoras, deputadas fede-rais e senadoras.
Em relação à participação da mulher na poli-tica no Brasil, o Rio Grande do Norte foi pioneiro em vários aspectos. O primeiro voto feminino foi da mossoroense Celina Guimarães Viana. A primeira vereadora foi Júlia Alves Barbosa, eleita em 1928. A primeira prefeita da América do Sul foi Alzira Soriano de Souza, eleita em 1929, no município de Lajes. A primeira Deputada Estadual foi Maria do Céu Pereira, em 1937.
Em 2004, o Rio Grande do Norte elegeu o maior número de vereadoras em todo o Brasil e foi o segundo estado em relação ao número de prefeitas eleitas. Dos 20 deputados estaduais eleitos em 2006, 04 são mulheres e dos 08 deputados federais, 02 são mulheres. Em relação ao senado: dos 03 senadores atuais 01 é mulher. E, o Rio Grande do Norte pela segunda vez está sendo governado por uma mulher.

"VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO"

A Campanha da Fraternidade/2007 tem como lema “Vida e missão neste chão”, chamando a atenção para a Amazônia e as questões ambientais.
É motivo de preocupação a ocupação das terras da Amazônia, muitas vezes de forma predatória, sem respeitar e preservar o meio ambiente com tudo que nele existe, por conta do egoísmo e da ganância na exploração das suas riquezas. A devastação da Amazônia configura-se como uma perda e uma ameaça para toda a humanidade.
Com a Campanha da Fraternidade/2007 a Igreja quer chamar a atenção do povo brasileiro para uma realidade onde as questões relacionadas à ocupação da terra e à exploração das suas riquezas, principalmente a extração ilegal de madeira. É sabido que 90% da madeira proveniente da Amazônia tem origem ilegal. Outro grande problema da região é a falta de regularização fundiária o que gera muitos conflitos e violência resultando em assassinatos de trabalhadores e lideranças, como Chico Mendes, Ademir Alfeu, Irmã Dorothy e outros que lutaram em defesa dos povos da Amazônia.
As polícias estaduais e federal não têm sido capazes de garantir a segurança pública na região. O IBAMA não está aparelhado para combater e evitar o desmatamento ilegal de milhares de hectares de floresta. O comércio ilegal de terras públicas avança e O INCRA enfrenta uma batalha judicial contra os fazendeiros e madeireiros para retomar as terras pertencentes à União.
É para essa realidade que a Campanha da Fraternidade/2007 quer abrir os nossos olhos e chamar a atenção do poder público para a necessidade de Leis e de Políticas Públicas em defesa do meio ambiente e da vida na Amazônia.
José Alaí de Souza

A EDUCAÇÃO VAI DE MAL A PIOR

A educação das nossas crianças e jovens vai mal. A escola pública não está conseguindo alcançar os seus objetivos. A maioria dos alunos da quarta série do ensino fundamental não está sendo alfabetizada, o que significa dizer que não sabe ler nem escrever. O Rio Grande do Norte, dos 27 estados do Brasil, é o último colocado na Avaliação Nacional do Ensino Básico, com notas muito baixas nas disciplinas de português e de matemática.
Outra indicação de que a nossa educação pública vai mal é a queda da média nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Se as provas do ENEM fossem um exame escolar qualquer, os participantes de 2006 estariam reprovados na parte objetiva e passariam com a nota mínima na prova de redação. Em 2005 a nota da prova objetiva foi 39,41, no ano de 2006 caiu para 36,90. Na redação em 2005 a nota média foi 55,96, no ano de 2006 caiu para 52,08.
Na avaliação do Enem as escolas particulares apresentaram melhor desempenho: nota média de 50,57 na parte objetiva e 59,77 na redação, no ano de 2006.

PRESTAÇÃO DE CONTAS DA FESTA DA PADROEIRA

No dia 22/02/2007, após a missa, foi realizada uma reunião coordenada pelo Pe. César para apresentação do resultado financeiro da Festa da Padroeira.
A receita total foi R$ 7.616,40 e sua aplicação ficou distribuída da seguinte maneira: R$ 4.160,35 destinados ao Fundo Paroquial e R$ 3.456,05 destinados à melhoria da igreja, sendo que desse total R$ 1.232,00 foram aplicados na pintura, antes da festa. Ficou decidido que o restante, ou seja, R$ 2.224,05 serão aplicados na revisão e melho-
ria das instalações elétricas da igreja.

CASTANHA DE CAJU

A safra de castanha de caju no município de Boa Saúde em 2006, segundo a opinião dos agricultores e compradores do produto, foi bem inferior a de 2005. Mesmo assim, calculam que a quantidade colhida chegou as 437 toneladas.