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Monday, November 28, 2011


Artesanato de Boa Saúde participou da
Feira de Negócios da Agricultura de Assu
  
  
No período 24 a 26 de novembro de 2011 realizou-se em Assu a primeira Feira de Negócios da Agricultura da região do Vale do Açu. A estrutura da Feira, com aproximadamente 50 estandes, localizou-se na Praça São João, principal logradouro da cidade. De acordo com os organizadores da Feira foi grande a visitação durante os três dias, sendo que no sábado, o último dia de atividades e quando ocorreu o show da cantora gospel Fernanda Brum, o público foi de mais de 15 mil pessoas. 
O presidente do Conselho das Associações Comunitárias do Assú, Pedro Cavalcante declarou que a  referida Feira contribui para o crescimento da produção agropecuária de Assú e demais municípios da região. Fez parte da programação do evento, apresentações culturais, shows e exposição e venda de artesanato. 
O trabalho das artesãs de Boa saúde e de  outros municípios do Rio Grande do Norte participou do evento, com o apoio do PROART e da SETHAS.
Artesanato de Boa Saúde

Monday, November 21, 2011


Emendas populares do Orçamento Geral da União poderão trazer mais de R$ 66 milhões para  os pequenos municípios do Rio Grande do Norte

Os municípios do Rio Grande do Norte poderão receber mais de R$  66 milhões em emendas de iniciativas populares, no Orçamento Geral da União. O projeto do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), propõe que municípios com até 50 mil habitantes possam apresentar emendas de iniciativa popular diretamente ao Orçamento Geral da União, sem necessidade de intermediação de parlamentares.
 Os recursos das emendas populares serão divididos de acordo com o número de habitantes dos municípios. As cidades com até 5 mil moradores receberão R$ 300 mil. As com até 10 mil habitantes, R$ 400 mil, as de até 20 mil, R$ 500 mil, e as cidades de até 50 mil habitantes terão R$ 600 mil. No total, 4.953 municípios brasileiros serão beneficiados, contabilizando R$ 2,2 bilhões em emendas
Já estão disponíveis no site da Câmara dos Deputados todas as orientações que os municípios precisam para solicitar os recursos da Emenda de Iniciativa Popular, inovação introduzida ao Orçamento Geral da União pelo relator geral do orçamento no Congresso Nacional, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT/SP).
A Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal devem realizar audiência pública em conjunto com ampla divulgação e participação da sociedade. Essa é uma das condições exigidas para a liberação dos recursos. Os 159 municípios do Rio Grande do Norte com menos de 50 mil habitantes receberão, juntos, R$ 66,1 milhões.
Ata, lista de presença e formulários devidamente preenchidos devem ser postadas via sedex pela Prefeitura Municipal e endereçadas à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional até 10 de dezembro.
Fonte: Tribuna do Norte – Panorama Político


Thursday, November 17, 2011

TCE acaba com a pensão vitalícia dos vereadores de Tenente Ananias


O Tribunal de Contas do Estado decidiu acabar com a “festa” de pensão vitalícia que ocorria na Câmara de Vereadores da cidade de Tenente Ananias. No município, qualquer político com dois mandatos de vereador já ganhava direito a pensão vitalícia.
A Corte de Contas considerou a lei inconstitucional, aliás, benefício que estava prevista na própria Lei Orgânica do Município (Fonte: Tribuna do  Norte/Panorama Político - 17/11/2011)

Governo do RN paga pensão a dois ex-governadores e três viúvas


A legislação que previa o pagamento de pensão a ex-governadores do Rio Grande do Norte foi revogada no final dos anos 80, na gestão do então governador Geraldo Melo (PSDB).
Usufruindo ainda da lei há dois ex-governadores recebendo os R$ 12 mil de pensão: o senador José Agripino Maia (DEM) e o deputado estadual Lavoisier Maia (PSB), que administraram o Estado.
Já as viúvas dos ex-governadores Dix-Sept Rosado, Tarcício Maia e Cortez Pereira também recebem a pensão no mesmo valor. (Fonte: Tribuna do  Norte/Panorama Político - 17/11/2011)

O ARTESANATO DE BOA SAÚDE PARTICIPA DO FESTIVAL DE PIPA





 Começa nesta quinta feira 17  e vai até o dia 19 de novembro o 3º Festival de Literário de Pipa, praia consagrada como um dos principais destinos turísticos do Rio Grande do Norte, no município de Tibau do Sul. Além de reunir escritores do nosso estado e de vários pontos do país, nestes dias em que o principal produto exposto, debatido e vendido é o livro, dentro da vasta programação existe espaço para apresentações culturais, exposição e venda de artesanato. 
Ontem, véspera do Festival, era grande a movimentação na praia de Pipa, pela presença dos turistas e de pessoas que começavam a chegar para o evento que se realiza pela terceira vez e ja faz parte do calendário nacional de festivais de literatura. No local do evento, era grande a movimentação nos estandes que recebiam os últimos retoques para receber o público a partir desta quinta feira. No espaço reservado ao artesanato, representantes de associações e artesãos autônomos, sob a  acoordenação do PROART e apoio da SETHAS preparavam os estandes para a exposição e vendas de artesanato de vários municípios, dentre eles: Caícó, com o seu bordado; São Gonçalo do Amarante, com a sua cerâmica decorativa e utilitária, Espírito  Santo com o artesanato em sisal, através da COPALA; Baia Formosa com o seu artesananto rústico em crochê; Natal com diversas tipologias de artersanato e,  Boa Saúde, com o seu artesanato tradicional em crochê e fuxico da vovó.


Foto ilustrativa: Estande com artesanato em fuxico de Boa Saúde

Nos últimos 10 anos a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte, cai 27,2%

Segundo matéria publicada na Tribuna do Norte, no dia 16 de novembro, a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte, caiu 27,2% em uma década, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Boa Saúde está entre os municípios de maior taxa de analfabetismo do Estado.

Veja o conteúdo na íntegra:

"Em 10 anos, taxa de analfabetismo cai 27,2% no Rio Grande do Norte .

A taxa de analfabetismo caiu 27,2% em uma década no Rio Grande do Norte, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Mesmo assim, o RN tem 441.723 habitantes, com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever, o equivalente à população de Mossoró e Parnamirim, as duas maiores cidade do Estado depois de Natal, a capital. Os números são do Censo-2010, divulgado na manhã desta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Parnamirim é o município com a menor taxa de analfabetismo. Entre um Censo e outro, houve redução de 42% na taxa, de 13,8% para 8,0%. A segunda menor taxa é a de Natal (8,3%) e a maior a de João Dias (38,9%), município do Oeste Potiguar que também tem a maior taxa de extrema pobreza do RN. Os 8,3% de analfabetismo em Parnamirim representam menos da metade da média estadual. Por faixa etária, o analfabetismo na terceira cidade mais populosa do Estado é de 2,3% entre 15 e 24 anos; de 7,3% para a faixa entre 24 e 59 anos e de 27,6% para quem tem 60 anos ou mais.

A redução só não foi maior por causa das dificuldades que os municípios têm para alfabetizar a população de faixa etária mais elevada. Enquanto a diminuição do analfabetismo de Parnamirim foi de 62,9% entre 15 e 24 anos, na população mais idosa a queda foi de apenas 35,8%. Fatores como doença, trabalho, obrigação para cuidar da família são obstáculos para os programas de alfabetização de adultos.

Para a professora Raimunda Basílio, ex-secretaria de Educação de Parnamirim, os números do IBGE premiam o esforço feito nos últimos dois anos nesse sentido pela prefeitura local. Alfabetizamos 8 mil crianças, entre 2009 e 2010, através de um programa criado especificamente com esta finalidade e ampliamos a estrutura do EJA (Educação de Jovens e Adultos."


Os dados, divulgados na manhã desta quarta-feira apontam João Dias, Espírito Santo, Serra de São Bento, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Boa Saúde, Jundiá, Olho D'água dos Borges e Japi como os municípios de maior taxa de analfabetismo do Rio Grande do Norte. E, em pelo menos dois municípios o analfabetismo aumentou. Em Martins, a taxa que era de 18,2% subiu para 19,2%. Em São Bento do Norte passou de 30,6% para 32,4".
Os melhores do RN
 
Quem mais evoluiuRedução do analfabetismo entre 2000 e 2010
         Os piores

           João Dias........................................................36,64
           Espírito Santo...................................................35,67
           Serra de São Bento.............................................34,55
           Lagoa Salgada...................................................34,46
           Lagoa de Pedras................................................ 33,52
           Jundiá.............................................................33,09
           Japi................................................................32,73
           Januário Cicco      (Boa Saúde)..............................32,65
           Olho-d'Agiaa dos Borges.......................................32,65
  

Fonte do conteúdo e dos gráficos: Tribuna do Norte

Monday, November 14, 2011


23 ANOS DE LEMBRANÇAS DE NEZINHO DE SOUZA

Neste dia 15 de novembro de 2011 fazem 23 anos do falecimento de Manoel Teixeira de Souza, mais conhecido como Nezinho de Souza.  Nascido em 02 de abril de 1915, neste ano de 2011, completaria 96 anos de nascimento. Era filho de Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá) e Antônia Augusto de Souza. Nasceu na Fazenda Jenipapo no município de Santo Antônio. Passou a residir em Boa Saúde em 1940, após o seu casamento com Erotides Lúcio de Souza.
Ele iniciou a sua atuação na vida pública como sub-prefeito do Distrito de Boa Saúde no período de 26 de Outubro de 1946 a 21 de Julho de 1948. Em seguida exerceu o cargo de vereador, como representante do Distrito de Boa Saúde, na Câmara Municipal de São José de Mipibu, época em que não havia pagamento pelo exercício da função e, ainda, tinha que se deslocar a cavalo, de Boa Saúde até São José de Mipibu para participar das seções.
No início da década de 1950, juntamente com Antônio Augusto de Souza (seu irmão) e Manoel Ribeiro de Andrade, foi responsável pela emancipação política de Boa Saúde, no dia 11 de dezembro de 1953. Foi o primeiro prefeito constitucional de Boa Saúde, numa disputa que teve como adversário Severino Dias de Paiva. Exerceu o mandato no período de 01 de Fevereiro de 1955 a 31 de Janeiro de 1960. Elegeu Manoel Ribeiro de Andrade como seu sucessor e foi eleito, novamente, prefeito de Boa Saúde em 1965, tendo exercido o mandato no período de 31 de Janeiro de 1965 a 31 de Janeiro de 1970. Terminado o seu segundo mandato elegeu como sucessor José Aldo Barbalho. 
Nezinho de Souza exerceu liderança política em Boa Saúde, durante 27 anos, compreendendo o período de 1946 a 1973.  Residiu em Boa Saúde durante 48 anos, período compreendido entre 1940 e 1988, ano em que faleceu, aos 73 anos de idade.
            Nezinho de Souza ainda hoje é lembrado como um homem popular e sensível aos problemas das pessoas mais carentes, independente de estar exercendo cargo publico, ou não.
 Como proprietário rural e criador, possibilitava o acesso de muitas pessoas à terra para plantar, além da ocupação de mão-de-obra nas atividades agrícolas, na criação de gado e na produção de farinha de mandioca.
            A casa antiga onde residiu, na praça principal da cidade, encontra-se preservada pela família e, ainda, guarda objetos e muitas lembrança do seu tempo, além das fotografias expostas nas paredes. Lá, determinados hábitos e costumes ainda são lembrados, como: dormir após o almoço, numa rede armada na sala; sentar-se numa cadeira de balanço às tardes, na ponta da calçada, para uma animada conversa com quem passava e para observar o movimento na rua.   
            São 23 anos de saudades para os familiares e amigos. São 23 anos que sentimos a sua falta e vivemos de boas lembranças suas, Seu Nezinho!

Texto de:José Alai de Souza

Tuesday, November 01, 2011

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Vendo o artigo a seguir, no Blog de Marcelo de Souza, achei oportuno publicar no Jornal da Cidadania, uma vez que o município de Boa Saúde oferece condições favoráveis para a produção de mel. O grande número de agricultores familiares e a cultura do caju são dois principais fatores que favorecem a implantação e o incentivo ao desenvolvimento da apicultura no município de Boa Saúde.

"Brasil é o 11º produtor mundial e o quinto maior exportador graças aos projetos de incentivo que desenvolvem o setor da apicultura – Portal do Brasil


Mel brasileiro conquista o mercado externo
Produção de mel triplicou e as exportações deram um salto de mais de 9.000% em 10 anos

A apicultura nacional virou a página de uma história de produção incipiente e limitada ao consumo local. Hoje, o Brasil é o 11º produtor mundial e o 5º exportador. O mel brasileiro de exportação é cobiçado pelos principais mercados, por ser orgânico e de qualidade.
Diversos programas de incentivo têm sido cruciais para o desenvolvimento do setor, como o Projeto Apis, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pesquisa e capacitação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), passando por um crescente investimento governamental. Só a Finep (Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas) destinou em oito anos cerca de R$ 6,6 milhões.
A história de Lourival Ferreira dos Santos é exemplar. No interior do Piauí, entre a caatinga e o cerrado, o pequeno produtor vivia com dificuldade do plantio de milho, feijão e da criação de porcos e galinhas. Para os nordestinos, mel era só um remédio caseiro, colhido esporadicamente em colmeias selvagens. Há cerca de 20 anos, ele e centenas de vizinhos conheceram a cultura apícola por meio de um padre alemão radicado no Brasil, dom Edilberto Dinkelborg.
Hoje, as abelhas são a fonte principal da renda de Lourival, um dos 930 membros da COMAPI (Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes), que reúne 22 mil colmeias com certificação orgânica e de comercio justo e solidário. A região se transformou em um grande entreposto de mel. “Criei quatro filhos e dois deles estão na faculdade”, conta o agricultor de 43 anos.
Em 2006, a União Europeia embargou a importação do mel brasileiro por não atender as diretivas européias de controle de resíduos. Mas a restrição foi removida em 2008, com a aceitação da União Europeia das certificações brasileiras, o que comprovou a qualidade do produto e deu novo impulso às exportações. A crise acabou sendo positiva porque várias cooperativas investiram na busca de certificações adicionais, como a de orgânico. “Nosso mel é isento de defensivos e as floradas estão em mata nativa, totalmente orgânicas, algo praticamente único no mundo”, diz Bruno de Almeida Souza, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Veja íntegra da reportagem aqui