Vendo o artigo a seguir, no Blog de Marcelo de Souza, achei oportuno publicar no Jornal da Cidadania, uma vez que o município de Boa Saúde oferece condições favoráveis para a produção de mel. O grande número de agricultores familiares e a cultura do caju são dois principais fatores que favorecem a implantação e o incentivo ao desenvolvimento da apicultura no município de Boa Saúde.
"Brasil é o 11º produtor mundial e o quinto maior exportador graças aos projetos de incentivo que desenvolvem o setor da apicultura – Portal do Brasil
A apicultura nacional virou a página de uma história de produção incipiente e limitada ao consumo local. Hoje, o Brasil é o 11º produtor mundial e o 5º exportador. O mel brasileiro de exportação é cobiçado pelos principais mercados, por ser orgânico e de qualidade.
Diversos programas de incentivo têm sido cruciais para o desenvolvimento do setor, como o Projeto Apis, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pesquisa e capacitação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), passando por um crescente investimento governamental. Só a Finep (Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas) destinou em oito anos cerca de R$ 6,6 milhões.
A história de Lourival Ferreira dos Santos é exemplar. No interior do Piauí, entre a caatinga e o cerrado, o pequeno produtor vivia com dificuldade do plantio de milho, feijão e da criação de porcos e galinhas. Para os nordestinos, mel era só um remédio caseiro, colhido esporadicamente em colmeias selvagens. Há cerca de 20 anos, ele e centenas de vizinhos conheceram a cultura apícola por meio de um padre alemão radicado no Brasil, dom Edilberto Dinkelborg.
Hoje, as abelhas são a fonte principal da renda de Lourival, um dos 930 membros da COMAPI (Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes), que reúne 22 mil colmeias com certificação orgânica e de comercio justo e solidário. A região se transformou em um grande entreposto de mel. “Criei quatro filhos e dois deles estão na faculdade”, conta o agricultor de 43 anos.
Em 2006, a União Europeia embargou a importação do mel brasileiro por não atender as diretivas européias de controle de resíduos. Mas a restrição foi removida em 2008, com a aceitação da União Europeia das certificações brasileiras, o que comprovou a qualidade do produto e deu novo impulso às exportações. A crise acabou sendo positiva porque várias cooperativas investiram na busca de certificações adicionais, como a de orgânico. “Nosso mel é isento de defensivos e as floradas estão em mata nativa, totalmente orgânicas, algo praticamente único no mundo”, diz Bruno de Almeida Souza, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Veja íntegra da reportagem aqui
Diversos programas de incentivo têm sido cruciais para o desenvolvimento do setor, como o Projeto Apis, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pesquisa e capacitação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), passando por um crescente investimento governamental. Só a Finep (Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas) destinou em oito anos cerca de R$ 6,6 milhões.
A história de Lourival Ferreira dos Santos é exemplar. No interior do Piauí, entre a caatinga e o cerrado, o pequeno produtor vivia com dificuldade do plantio de milho, feijão e da criação de porcos e galinhas. Para os nordestinos, mel era só um remédio caseiro, colhido esporadicamente em colmeias selvagens. Há cerca de 20 anos, ele e centenas de vizinhos conheceram a cultura apícola por meio de um padre alemão radicado no Brasil, dom Edilberto Dinkelborg.
Hoje, as abelhas são a fonte principal da renda de Lourival, um dos 930 membros da COMAPI (Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes), que reúne 22 mil colmeias com certificação orgânica e de comercio justo e solidário. A região se transformou em um grande entreposto de mel. “Criei quatro filhos e dois deles estão na faculdade”, conta o agricultor de 43 anos.
Em 2006, a União Europeia embargou a importação do mel brasileiro por não atender as diretivas européias de controle de resíduos. Mas a restrição foi removida em 2008, com a aceitação da União Europeia das certificações brasileiras, o que comprovou a qualidade do produto e deu novo impulso às exportações. A crise acabou sendo positiva porque várias cooperativas investiram na busca de certificações adicionais, como a de orgânico. “Nosso mel é isento de defensivos e as floradas estão em mata nativa, totalmente orgânicas, algo praticamente único no mundo”, diz Bruno de Almeida Souza, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Veja íntegra da reportagem aqui