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Thursday, February 11, 2010

NOTÍCIA SOBRE A EXPLOSÃO EM BOA SAÚDE, PUBLICADA NO PORTAL "NOMINUTO.COM"

"Quinta-feira, 11/02/2010 às 16h52
Boa Saúde: Prefeitura e empresa podem ser indiciadas por morte
Delegado Petrus Antonius alerta que Corpo de Bombeiros deveria ter sido solicitado pelas partes. Ele aguarda laudo do ITEP para concluir a investigação.

Por Artur Dantas
A confirmação da morte de Maria das Dores Alves do Nascimento, 45 anos, em decorrência da explosão de um botijão de gás em Boa Saúde, no último dia 2 de fevereiro, quando acontecia evento religioso com grande concentração de pessoas em praça pública, pode culminar com o indiciamento da Prefeitura da cidade e da empresa I.M. Pinheiro, responsável pela queima de fogos no evento.De acordo com o delegado regional de São Paulo do Potengi, Petrus Antonius, o Município e empresa podem ser denunciados pelo crime de dolo eventual, quando a parte ou as partes assumem o risco de produzir o resultado. Esse entendimento parte da informação de que nem prefeitura nem a I.M Pinheiro solicitou a presença do Corpo de Bombeiros no evento, que culminou com 34 feridos e uma morte. O delegado disse que vai aguardar a entrega do atestado de óbito de Maria das Dores para anexá-lo ao processo, que já conta com o laudo do Corpo de Bombeiros. Resta ainda o levantamento do Instituto Técnico-Científico de Polícia – ITEP – para dar prosseguimentos às investigações.Antonius revelou que o documento do Corpo de Bombeiros apontou falhas no manuseio dos fogos e, por isso, a Prefeitura não está isenta da culpa, já que cabia a ela a solicitação de oficiais dos Bombeiros para orientar e acompanhar a queima dos fogos.“Os dois são responsáveis diretos pelo ocorrido. Vou analisar uma cópia do contrato com a I.M Pinheiro, que a Prefeitura de Boa Saúde ficou de encaminhar logo após o carnaval, na quinta-feira (18). Caso os laudos do Corpo de Bombeiros e ITEP apontem que houve falhas, os dois serão indiciados”, frisou.PacientesApós a explosão do botijão de gás, 34 pessoas foram socorridas. Do total, 15 vítimas já foram ouvidas e os demais relatos serão colhidos após o carnaval.Apenas duas pessoas não prestarão esclarecimentos. Uma mulher de 34 anos e uma criança, que se encontram internadas no Hospital Walfredo Gurgel e apresentam condição clínica inadequada.