A corrupção é um dos grandes males que afetam o poder público, principalmente o municipal. É uma das causas da pobreza das cidades e do país.
O desvio de recursos públicos prejudica a assistência necessária à população bem como, a construção e conservação de obras indispensá-veis à prestação dos serviços públicos. Obras inacabadas ou deixadas ao abandono são sinais de descaso com o dinheiro público, dinheiro dos impostos arrecadados.
Os efeitos da corrupção são perceptíveis na carência de verbas para obras públicas e para a manutenção dos serviços das cidades, o que dificulta a circulação de recursos e a geração de empregos e riquezas..
A corrupção afeta a qualidade da educação e da assistência aos estudantes. Desvios de recursos da merenda e de material escolar, desmotivam os professores, prejudicam o desenvolvimento intlec-lectual e cultural das crianças e as condenam a uma vida com menos perspectivas de futuro.
A corrupção também subtrai verbas da saúde, comprometendo diretamente o bem-estar dos cidadãos. Impede as pessoas de ter acesso ao tratamento de doenças que poderiam ser facilmente curadas, encurtando as suas vidas.
O desvio de recursos públicos é uma das principais causas da pobreza e do atraso da maioria dos municípios. Por isso, o combate à desonestidade nas administrações públicas deve ser uma preocupação de todos os cidadãos. Precisamos acompanhar a atuação dos vereadores, dos deputados, dos senadores, do presidente, do governador e do prefeito que elegemos.
Os que praticam a corrupção e os que dela tiram algum tipo de proveito, devem ser responsabiliza-dos. Dizer e aceitar o que “rouba mais faz” é concordar com a corrupção.
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Alguns números da Corrupção
Segundo o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, graças a Lei 9840, o abuso do poder econômico ficou mais sujeito à punições pelo Poder Judiciário. Desde 1999, quando a lei foi sancionada, 698 políticos perderam mandatos, dos quais 667 eram prefeitos ou vereadores, 06 senadores, 04 governadores, 08 deputados federais e 13 deputados federais. No último levantamento realizado o Rio Grande do Norte ocupava a segunda colocação com 60 políticos cassados, atrás de Minas Gerais com 71. Se a população acompanhasse o uso do dinheiro público pelos governantes a situação poderia ser outra. Haveria menos corrupção e o povo seria melhor assistido pelos programas sociais.