Em junho serão realizadas as convenções municipais para homologar os candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o País. Até lá, nos municípios, como diz o ditado popular, muita água vai rolar por baixo da ponte. Uns vão pra lá, outros pra cá, até que cada lado fique definido, ou quase definido, pois mesmo depois das convenções até as vésperas do pleito, muita coisa poderá mudar por interesses os mais diversos.
Como se comportará o eleitor, a principal peça, desse jogo que é a eleição?
Se ele bem souber e valorizar a sua participação nas próximas eleições, desde agora não se intimidará, nem comprometerá o seu voto por nada. Nem por favor, nem pelos benefícios e serviços prestados pelo poder público. Pois o Bolsa Família; as casas populares e cheques reforma; o corte de terra e sementes; a carrada d”água (carro pipa); cestas básicas; cirurgias, remédios... tudo faz parte da obrigação dos governos da nação, dos estados e municípios para com a população. E tem mais: tudo é pago com os impostos que nós pagamos. Não adianta o político querer o voto do eleitor em troca. O eleitor cai na conversa ou se deixa enganar, se quiser. A lei eleitoral proíbe qualquer transação com o voto.
O voto é um ato de cidadania!
O eleitor deve votar valorizando a sua condição de cidadão. Seu voto deve ser comprometido com o desenvolvimento do município e com o bem estar da população. Nada deve impedir que o voto seja um ato livre. È por isso que a urna garante o sigilo do voto. Só o eleitor fica sabendo da sua decisão. Só ele e Deus.
Um voto vale quatro anos de mandato.
Os poucos segundos que o eleitor usa para votar valem 2.074.800 segundos, o que equivale a 4 anos de mandato de um prefeito ou de um vereador. É muito pouco, o tempo que o eleitor usa para decidir quem ele quer que administre os recursos públicos e quem faça as leis do município. Por isso a responsabilidade do eleitor na hora de votar é muito grande.
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