
Sobre a situação do clima, principalmente, no Brasil, José Luiz de França Penna, Presidente Nacional do Partido Verde, faz as seguintes colocações em um artigo sobre meio ambiente e justiça ambiental: A Humanidade enfrenta um dos principais desafios de toda a sua história: a mudança do clima do planeta.
Os países industrializados têm provocado essas alterações no clima da Terra através da poluição do ar que vem da queima de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão mineral. No Brasil, no entanto, a emissão dos gases poluentes que causam o chamado “efeito estufa” vem, principalmente, da derrubada de florestas e das queimadas que ocorrem na agricultura. Outra causa da modificação do clima do mundo é o metano que provém do apodrecimento das árvores que foram submersas durante a construção de hidrelétricas como a de Tucuruí. O metano é 21 vezes pior para as mudanças do clima do que o gás carbônico. Por incrível que pareça, os milhões de cabeças de gado do rebanho brasileiro, durante a digestão do capim, produzem enormes quantidades de metano também, piorando ainda mais o problema.
A principal conseqüência dessas mudanças na atmosfera é a denominada “injustiça climática”. Os maiores prejudicados são (e serão cada vez mais) aqueles que menos condições têm para se defender das inundações (porque moram em áreas alagáveis), das perdas de safra (porque não dispõem dos seguros agrícolas dos grandes agricultores), das doenças tropicais que avançarão para áreas temperadas (porque não contam com boa assistência médica) e assim por diante. As mudanças climáticas estão afetando diretamente a disponibilidade de água doce e a biodiversidade do planeta.
A perda de espécies vegetais e animais, causa da poluição, pela sua exploração exagerada e pela invasão de habitats por outras espécies, tem também sido agravada pela variação das temperaturas, chuvas e ventos. A diversidade biológica brasileira representa um vasto tesouro ainda a ser descoberto, podendo tornar-se uma fonte expressiva de divisas para o país e uma alternativa de desenvolvimento para regiões remotas e comunidades isoladas”.
E agora? Qual a reflexão que você faz? Será que nós moradores de Boa Saúde não temos nada com isso? Qual tem sido a nossa preocupação em plantar árvores? Qual a nossa preocupação com o lixo? Aproveitamos o lixo orgânico como adubo e reciclamos o que pode ser reaproveitado? Onde as prefeituras reciclam o lixo ele gera ocupação e renda. Como vem sendo cuidado o esgoto sanitário da nossa cidade? Se não estiver sendo tratado adequadamente vai poluir o rio e a barragem de Guarani. A escola pública tem uma proposta de educação ambiental? A Câmara Municipal debate os problemas ambientais do município? Preocupações como essas devem ser de todos nós. Tanto do poder público como da população.