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Friday, December 09, 2011

POR QUE PRESERVAR?


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Rua Heronides Câmara - Trecho  entre o mercado e a loja de Severino Dias de Paia (Bidu), no início dos anos 70. Comemoração da vitória de José Aldo Barbalho para prefeito de Boa Saúde
Em Boa Saúde, como na maioria das nossas cidades, não existe a preocupação de conservar e preservar as construções mais antigas e, com esse comportamento, praças e ruas chegam a perder as suas características, como aconteceu com determinado  trecho da Rua Heronides Câmara, onde ficava o mercado antigo, a loja de Antônio Patrício, a Farmácia de Otacílio Barbosa e as lojas de Lídio José da Costa (Lídio Jorge) e Severino Dias de Paiva (Bidú) ,como na foto a cima.

   Outro aspecto da Rua Heronides Câmara, em meados dos anos 70.
Na foto nemor observa-se que ocorreram muitas  mudanças. Comparando
as duas fotos, sem dúvida nenhuma, a rua no passado era bem mais bonita.
Na foto maior: Desfile escolar organizado pela Professora Maria Helena Azevedo
 Ao completar 58 anos de emancipação política, Boa Saúde nos leva a pensar no seu passado, na sua história e nas pessoas que nos antecederam. São muitos os personagens da sua história que precisam estar vivos em nossas memórias, precisam ser lembrados pelas obras e documentos que deixaram e, imortalizados nas fotos e monumentos.

Preservar a história é uma obrigação de todos nós. Entretanto, para que a nossa história seja preservada e, se possível, resgatada, é dever incontestável do poder público pois: é o legislativo que faz as leis e o executivo que dispõe das condições e dos recursos necessários para  tal finalidade.


O patrimônio Histórico, segundo o decreto nº. 25 de 30/11/1937, é: “o conjunto de bens móveis ou imóveis existente no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por se acharem vinculados a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.” E ainda os monumentos, sítios e paisagens que importe conservar e proteger.

A preservação de prédios antigos tem mais sentido quando a eles se atribui uma função útil à sociedade. Por que não aproveitar o que já existe, ao invés de construir? Além da economia de recursos, velhas edificações como fábricas, residências, escolas, moinhos e templos poderiam ter seus espaços valorizados por serviços comunitários e atividades culturais. Por exemplo: Centros culturais e de lazer, abrigando salas para exposições, projeções de filmes, oficinas de arte, artesanatos e palestras; museus, arquivos e bibliotecas.


Cabe a cada comunidade preservar e decidir sobre o reaproveitamento dos testemunhos de sua história, garantindo assim sua própria humanização e qualidade de vida. Um povo pode crescer e evoluir, sem destruir. E a vida desta gente pode ser lida nas ruas de sua cidade, pois em cada pedra e em cada construção está a marca de sua história.