Por ocasião dos 54 anos de emancipação política de Boa Saúde, o Jornal da CIDADANIA traz para o presente um pouco do seu passado e da sua história, fazendo um paralelo entre os prédios antigos, que não existem mais, e os mesmos espaços ocupados por novas construções.
Ao longo do tempo estamos perdendo o nosso patrimônio cultural, apagando a memória das gerações que nos antecederam e contribuíram para a formação, crescimento e desenvolvimento de Boa Saúde.
O nosso patrimônio cultural é constituído de bens materiais (construções, espaços naturais, imagens sacras e outros bens de valor artístico e histórico) e, de bens imateriais (costumes, culinária, folclore como o boi-de-reis e manifestações sócio-religiosas como a festa da padroeira).
Preservar esse patrimônio é uma obrigação de todos nós, principalmente dos poderes legislativo e executivo municipal. Ainda há tempo para resgatar e revitalizar aspectos da nossa cultura e do nosso folclore e para restaurar e conservar prédios públicos, como as antigas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Boa Saúde e, incentivar a restauração e conservação de construções particulares como: a pensão de Maria Júlio e a casa de Cirilo Alencar.
Um dos meios legais para proteção desse patrimônio é o tombamento feito através de Lei Municipal. No Rio Grande do Norte, além de Natal, outros municípios, como Caicó e Carnaúba dos Dantas, possuem esse tipo de legislação.
Texto e fotos de José Alaí de Souza
Construção da antiga Igreja de Nossa Senhora da Saúde - No mesmo local: Construção da Igreja atual
Construção do antigo Grupo Escolar Dr. Mário Câmara - No mesmo local: Prédio do Correio
Mercado antigo, construído em 1935 - No mesmo local: Construção do Centro Comercial
Casa e estabelecimento comercial de José Heronides da Câmara e Silva - No mesmo local: Construção de um calçadão.
Casas que pertenceram a Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá) - No mesmo local: casa de Manoel Teixeira de Souza (Nezinho de Souza)e prédios novos